Fatum
O tempo é célere em demasia
Comboio que arranca sem ter calma,
Vida, encenação ou fantasia
Ferida que nos corrói a alma.
Sinfonia incompleta, deixada,
Brisa que sopra com lentidão,
Orvalho fresco da madrugada
Conto secreto da multidão.
Passagem fugaz mas mesmo assim
Saudade que queima todo um ser,
Medo que no dia do meu fim
Venha a partir sem me conhecer.
Visitantes
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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2 comentários:
Sabes, estava a ler o teu poema e notei que (por ser pequeno) embala-nos mesmo naquela velocidade do comboio e que de repente pára e ficamos de olhos e boca abertos.
Está muito bom ;)
bjnhO
Escritor romântico do século XIX, muito bem ahahhaha.
Convido-te a visitar o meu novo espaço e a comentar se desejares claro. O Kronos terminou e o Dementia nasceu.
http://omphalosdementia.blogspot.com/
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