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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Vila Real


Através de mares bravos
Mares bravios e sinuosos
Mares de penedos perigosos
E de rochedos escarpados
A tripulação, coitada, não finge:
Toda ela se aflige

O Marão qual Adamastor
Surge solene a vista humana
Causando enorme terror
Terror esse que nos manda
Para o "Reino Encantado"
Por El Rei Trovador criado.

No Alto do Espinho alguém grita:
"Terra a vista! Terra a vista!"
Então a tripulação acalma
A sua alma fica alva
Numa paz jamais vista
Ao ver o reino que já dista.

Esse reino cada vez mais perto
Qual oásis a meio do deserto
Éde muito nobre descendência
Filhos nobres é a sua tendência
Do guerreiro Carvalho Araújo
A Diogo Cão, o bravo marujo.

Berço do Sargento Pelotas
Também de Alves Roçadas
Nele Camilo se ficou
Em sua beleza fenomenal
Também D. Dinis se enfeitiçou
E por isso lhe atribuiu o Foral.

Tu oh cidade condal
Das mais importantes do nosso Portugal
Orgulhas-te dos condes de Mateus
E dos nobres feitos seus.
Também da D. Maria de Lurdes Amaral
Essa mulher de coragem sem igual.

Pérola do Marão
E princesa do Douro
Os vindouros te venerarão
Pelo teu reino duradouro
Terra de encanto sem igual:
Terra de Vila real!